Madre Maria Clara

Madre Maria Clara

A Irmã Maria Clara nasceu a 15 de junho de 1843 no seio de uma família nobre, na Quinta do Bosque, na Amadora. Foi batizada de Libânia do Carmo Galvão Mexia de Moura Telles e Albuquerque e com apenas 13 anos perdeu a sua mãe, vítima de cólera morbus, e um ano depois, perdeu o seu pai, vítima de febre amarela. Em Outubro de 1957 entrou no Asilo Real da Ajuda - destinado às órfãs de famílias nobres - dirigido pelas Filhas da Caridade Francesas (Irmãs de São Vicente de Paulo). Volvidos perto de cinco anos, acabou por ser expulsa daquele internato, tendo sido acolhida no palácio dos Marqueses de Valada, onde viveu outros cinco anos continuando a sua preparação para a integração no seu meio social – a nobreza. Porém, nunca se sentiu enquadrada naquele estilo de vida luxuoso e procurou entregar-se totalmente ao serviço dos mais necessitados. Assim, em 1867, recolheu-se como pensionista na Casa de S. Patrício, junto das Irmãs Capuchinhas, orientadas pelo Padre Raimundo dos Anjos Beirão. Foi neste local que, no ano de 1869, recebeu o hábito de Capuchinha de Nossa Senhora da Conceição e tomou o nome de Irmã Maria Clara do Menino Jesus (haveria de ficar também conhecida como “irmã dos pobres”). Um ano depois, foi enviada para a cidade de Calais, em França, onde integrou o Convento de Nossa Senhora das Sete Dores, para aí fazer o Noviciado e, posteriormente, fundar em Portugal uma nova Congregação. Foi em França, no dia 14 de abril de 1871, que professou, tendo regressado a Portugal no dia 1 de maio. No dia 3 desse mês fundou a primeira Comunidade, em São Patrício, Lisboa e, cinco anos depois, a Congregação das Irmãs Franciscanas Hospitaleiras da Imaculada Conceição seria aprovada pela Santa Sé. Ao longo de 28 anos, a Congregação recebeu cerca de 1000 irmãs e tornou- se pioneira da ação social no país, fundando mais de 142 obras, distribuídas por hospitais, enfermagem ao domicílio, creches, escolas, colégios, assistência a crianças e idosos, entre outras. Esta ação acabaria por se entender também a outros países nomeadamente Angola, Índia, Guiné e Cabo Verde. Depois de uma vida dedicada à caridade Madre Maria Clara faleceu no Convento das Trinas, em Lisboa, a 1 de dezembro de 1899. Três dias depois foi sepultada no cemitério dos Prazeres, num funeral que foi acompanhado por uma multidão de fiéis que reconheciam a sua santidade. Em 1954 foi transladada para o Convento de Santo António, em Caminha e desde 1988 que repousa na cripta da Capela da Casa-Mãe da Congregação, em Linda-a-Pastora, Patriarcado de Lisboa, onde acorrem inúmeros devotos a implorar a sua intercessão junto de Deus.

No dia 21 de maio de 2011, Madre Maria Clara foi beatificada no Estádio do Restelo.

A Câmara Municipal de Oeiras, atendendo à importância do trabalho desenvolvido por esta Congregação no concelho e na freguesia de Carnaxide e Queijas, decidiu homenageá-la , em 1999, com a edificação de uma estátua da sua fundadora, Madre Maria Clara, erigida na encosta de Linda-a-Pastora.

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