Vila Cacilda

Vila Cacilda

A Vila Cacilda, ou ‘Casa de D. Miguel’, como é popularmente conhecida, é uma construção datada do século XVIII que se encontra dentro da povoação de Queijas. Textos da época referem-na como sendo a casa de veraneio usada pelo monarca nas suas deslocações à região para participar em caçadas. Terá servido igualmente como escala nas viagens que o soberano realizava entre Lisboa e Queluz.

Em termos arquitetónicos, merece menção neste edifício barroco de planta retangular um notável conjunto de azulejos azuis e brancos pombalinos, o mais antigo dos quais remonta à década de 1740. O imóvel, distribuído por dois pisos, possui na fachada principal, ao nível do piso térreo, três portas, a que correspondem, no andar superior, outras tantas janelas com moldura de cantaria. A Vila Cacilda, cujo arquiteto permanece desconhecido, foi classificada como Imóvel de Interesse Público em 2002. Até então, e depois do período de ocupação/utilização por D. Miguel I (1802-1866), a casa foi vendida em 1887 a um particular, sendo que veio mais tarde, já no século XX, a ser transformada num edifício de apartamentos e quartos para arrendar, acabando por chegar aos dias de hoje bem longe do brilho do passado.

Esta ‘Casa de D. Miguel’, que, além dos dois pisos já referidos, apresenta ainda, no topo do edifício, uma pequena estrutura central de águas furtadas com uma janela para o exterior, constitui o único exemplar ainda existente do antigo aglomerado urbano de Queijas. A somar aos motivos já referidos, a construção conta ainda com umas interessantes gárgulas de pedra na fachada principal.

REI DEVOTO À SENHORA DA ROCHA

D. Miguel I, que reinou entre 1828 e 1834, depois de ter regressado com os pais do Brasil em 1821, para onde a família real tinha fugido em 1807, na sequência da primeira invasão francesa, foi um grande devoto de Nossa Senhora da Rocha. O monarca atribuía à Imagem descoberta numa gruta de Linda-a-Pastora ter sobrevivido a um grave acidente de carruagem, sofrido em novembro de 1828, quando regressava de Queluz.

Na altura do acidente, ocorrido cerca de cinco meses depois de ter sido aclamado como 29º rei de Portugal, o rei viajava acompanhado com duas das infantas suas irmãs, as princesas D. Isabel Maria de Bragança e D. Maria d’Assunção de Bragança, e por uma aia. A caminho do Paço Real de Caxias, um buraco na estrada causou o acidente que resultou na fratura do fémur da perna direita do monarca.

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