Terra de lavradores, searas e moleiros no passado, Queijas preserva no espólio do seu património edificado alguns dos muitos moinhos de vento que outrora reduziam a farinha os grãos de cereais produzidos nas terras férteis em redor desta localidade da União das Freguesias de Carnaxide e Queijas.
Fazem ainda parte da paisagem, atualmente urbanizada, os corpos de várias dessas estruturas, algumas das quais recuperadas pelos seus proprietários, com o objetivo de preservar a memória de outros tempos, ou para darem lugar a residências adaptadas ao presente. De cerca de metade, sobram apenas as ruínas.
Os moinhos ainda existentes, a maioria dos quais dentro do núcleo urbano, já sem velas enfunadas, ajudam a alimentar a nostalgia do passado a quem recorda uma atividade bem mais frenética por parte dos moleiros que produziam a farinha que, depois de cozida, haveria de ir parar à mesa de muitos lisboetas.
Hoje em dia, existem ainda moinhos de vento catalogados e distribuídos pelos seguintes locais de Queijas: Rua Almada Negreiros, Rua Angra do Heroísmo, Rua António Maria du Bocage, Rua Armando Miranda, Rua Camilo Castelo Branco, Rua Cesário Verde, Rua João Anastácio Rosa e Rua João de Lemos.